quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Lady Di-Dez Anos da Eterna Realeza


Uma homenagem à Princesa Guerreira.
Lady Diana nunca atraiu-me de forma que tornasse dela sua fã; nunca pesquisei sobre ela ou coisa do gênero.

Só ouvia as noticias por alto – ou baixo, pois não prestava atenção-.

Quando a princesa se foi fiz apenas o normal comentário de “nossa, que tragédia, que triste partir assim”.

Enquanto todos comentavam de Lady Di, estava eu mais preocupada em estudar para o vestibular, fazer meu cursinho; minha vida estava na normal transição de aluno que acabou o ensino médio e precisa decidir “o que vai ser quando crescer”.

A partida da princesa não abalou minha vida, como aconteceu no falecimento de Renato Russo, este sim, meu ídolo.

Achava na verdade muita futilidade a vida de Di.
A mídia informando qualquer passo dado por ela e outras “celebridades” para mim, era uma “pura informação fofoqueira”.

Os anos passaram, fiz jornalismo e mesmo graduada no curso de “ligado 24 horas” continuei indiferente ao assunto.

O máximo que fiz foi achar os príncipes herdeiros verdadeiros “príncipes encantados”, tão diferentes do pai, que de encantado não tem nada. Nem por dentro, nem por fora.

Foi quando no ultimo fim de semana de agosto, notei as chamadas sobre os 10 anos de morte da princesa, na GNT e Discovery Channel.
Foi o suficiente para que eu começasse a sentir um carisma por esta linda mulher, linda de alma.

Dez anos de ausência transformados em admiração num período de 10 minutos. Nem bonita eu a achava e de repente me vi enganada: Lady Di foi linda de todas as formas, foi Humana.

Portanto, parece que a própria humanidade não gosta de quem porta-se de tal forma e dá um jeito de acabar com a “farra” logo.

Embora bela, seus olhos mostravam uma guerreira triste.
Triste, que prosseguia talvez saturada de tanta gente em cima, de tanta fama e raros amigos.

Um fim realmente trágico: a princesa partiu sentindo saudade de seus meninos pelo que mostrou o documentário da Discovery.

Em diversas histórias sobre morte, parece que “a vítima” prevê sua partida e segundo um dos documentários, a própria princesa mencionou um acidente de carro, num automóvel sem freios.
Um mês depois, a previsão se concretizava: o acidente, ao qual ainda procura-se saber o que ocorreu, pode ter acontecido pela ausência de freios, de acordo com os relatos mostrados na GNT e Discovery.

Teria mesmo a Família Real determinado seu fim?

Por enquanto os admiradores ficam com as hipóteses, já que a “menina do Conto de Fadas” se foi. Mas nos Contos de Fadas as princesas vivem felizes para sempre.
Um anjo na Terra? Durante sua estadia, adquiriu o carisma de seu povo, do mundo.

Acabaram com Diana? Diana. Nome de guerreira. De Deusa Guerreira.
Impossível acabar mesmo se estivesse por aqui; seu nome já era parte da Historia.

O amor que alimentou ficou e até mesmo quem não sentia nada por sua pessoa, dez anos depois, torna-se uma grande fã, grande admiradora e lhe presta homenagens.

Por sua força, sua garra e coragem.
Sua humildade de sair da realeza e juntar-se aos menos beneficiados pela vida.
Parabéns princesa.
Uma estudante de 17 anos não admirou em vida o que uma jornalista de 28 admirou, descobrindo sobre seus atos.

Jorgeli Ramos Cruz.

Adeus a Pavarotti - uma voz para ficar na Eternidade


Aos 71 anos, vitima de um câncer, o Tenor Luciano Pavarotti deixa seu público, dentre amigos, parentes e fãs.
Nesta madrugada de quinta-feira Pavarotti faleceu em sua casa em Modena, ao norte da Itália, após longa luta contra a doença.

Foi em julho de 2006 que o tenor iniciou um tratamento para combater um tumor localizado no pâncreas –passando por uma operação- em Nova Yorque e não mais fez aparições em público.

Em 2007 seu estado de saúde tornou-se alarmante.
Por três semanas aproximadamente, o artista ficou internado, se tratando e fazendo diagnósticos.
Há uma semana voltara para a casa e nesta madrugada, não resistiu, devido a uma piora em seu estado de saúde.

Seu falecimento foi anunciado pelo empresário Terri Rbson.

Pavarotti foi considerado um dos maiores cantores de sua geração; sua amiga, a soprano espanhola Montserrat Caballé o denominou um "ser único, de imensa bondade".

O cantor recebeu homenagens de vários nomes da arte ao redor do mundo, entre eles José Carreras, Placido Domingo e Bono do U2.


Bono argumentou que Pavarotti não cantava ópera, mas era a própria ópera e acrescentou ser o tenor um homem vulcânico, cantando com fogo e derramando amor pela vida, em toda a sua complexidade.