terça-feira, 30 de junho de 2009

reflexão 'crônica' feminina

Soube de um fato que deixou-me, além de chocada, revoltada com a pompa de machismo que teima em imperar por aí e só atrasar a vida do ser humano: violência contra mulheres - verbal, física, moral...

Eis um caso: Barra Funda, março de 2009.

No “mês da Mulher” – as feministas que me desculpem, mas eita datinha besta. Sabe aquela coisa de todo dia é dia? Para mim, todo dia é dia de mulher, mãe, pai, criança... enfim, de respeitar pessoas decentes, pois as indecentes, por mim, podem apodrecer aonde for.
Voltando: duas garotas estão no local e um cara mexe com uma delas. São namoradas, ou seja, não estão dentro do padrão “normal” da sociedade, mas até aí... Não obtendo resposta, o homem pratica o primeiro ato de violência, a moral, pois xinga a garota de todos os nomes que conhece. A garota revida e o que acontece?

O cara a ataca fisicamente. A namorada parte para cima tentando defender sua companheira e ambas são agredidas. Independente de serem lésbicas, pois isso não acontece apenas a esta classe feminina, foram prejudicadas por quê? Porque, por mais lésbicas que sejam não têm a cultura de autodefesa, porque nasceram mulher e provavelmente brincaram de boneca. A grande diferença surge quando os conceitos falhos de que mulher tem que nascer ganhando um fogãozinho ao invés de um taco de beisebol são tratadas como tradição obrigatória.

Não estou incitando a violência, mesmo porque ela está aí para quem quiser usar; não tenho poderes “Hitlerinos” para comandar um povo. Estou somente fazendo um apelo às meninas que talvez troquem seu cabeleireiro por um professor (a) de artes marciais, autodefesa, boxe, vale tudo... sei lá...

A cultura enfatiza que homem é maior, é mais forte... poxa... formiga é um ser tão frágil, tão pequeno, mas faz um estrago quando as agridem, pois trabalham em equipe. Podemos não ser formigas, mas podemos fugir da estupidez.
Foto: Divulgação

Apenas pensei...

Estava com vontade de falar de um assunto diferente. E o que poderia ser diferente? Comecei a “sentir” a música que estava ouvindo, a ver o dia bonito que se estendia. Deu uma sensação tão gostosa, lembrei de que estamos no Outono, minha estação preferida. Voltei a música algumas vezes, na esperança de que a sensação gostosa não fosse embora tão cedo. Comecei a me sentir bem, a pensar em minha casa nova, na felicidade de estar nela, na vida que tenho hoje. Não é nada fora do normal, mas é uma vida agradável, um tanto quanto aconchegante.

Olhei para o céu e pensei: “Ai, ai, seja o que for esta sensação, agradeço. Agradeço por esse momento simples e tão valioso, por esta vontade de viver que raras vezes me envolve (não que eu não tenha vontade de viver, mas há momentos em que a vontade se transforma em VONTADE; parece mágico, sagrado, divino).

Respirei fundo, fechei os olhos e agradeci ao Universo por aquele momento. Aqui estava sobre o que escrever: sobre gratidão para com a vida. Reclamamos tanto, seja na cidade grande ou na pequena, não nos contentamos com nada, nada está bom. Dificilmente paramos para agradecer à vida por aquele amigo, pelas horas engraçadas no emprego, pelas graças de nossos filhos, pelo salário que nos possibilita pagar nossas dívidas (reclamamos das dívidas, mas somos nós quem a geramos), enfim.

Imagine você anotando num caderno o bom do dia e o mal do dia; certamente o mal ganharia. ... e o lado positivo é tão simples: é um dia de sol, uma tarde chuvosa (não um temporal destruindo a cidade), um amigo bobo que faz você rir, um beijo da pessoa amada, um filho com perguntas absurdas, seu bicho de estimação pensando que é gente...

Estamos tão obcecados com Poder que esquecemos do simplório, do que nos faz rir.É como arroz e feijão: você pode até ir a grandes restaurantes, comer lanches maravilhosos, mas o feijão com arroz faz uma falta (experiência própria vivida nos últimos dias). Por isso deixo aqui minha “escrita” da semana e desejo que pensem no assunto: a gratidão de mais um dia!

Por que você não tenta?

energia + teoria da conspiração + lei de murphy = ???

Hoje meu texto será breve – acho!

Sou muito mística, mas confesso que com o passar do tempo, isso de acreditar em Saci Pererê está acabando. Nem sei se acredito em energia ao meu redor mais, porém, no começo desta semana, me aconteceu algo para deixar a dúvida no ar, e para variar, mais uma vez a história se repete com os malditos ÔNIBUS!!!!!!!!!!!!!!! Isso é uma praga!!!!

Eu estava em um ponto perto de casa, esperando o ônibus com o nome Parque D. Pedro, pois justo naquele dia, precisava carregar a “chave do carro de pobre” (Bilhete Úinco) e o mais perto era em direção a esse Terminal.

Não dava para ir a pé até a estação do Metrô, embora eu more perto do centro já estava atrasada (para contribuir com a lei de Murphy) e o jeito era esperar o amarelinho ou o vermelhinho, porque é assim que classifico os ônibus.

Geralmente eu torço para que passe um Praça da Sé ou um Liberdade, pois me deixam na boca do outro “busão” que me leva ao trabalho. Mas, naquela segunda-feira extraordinariamente tinha que ir ao Terminal Parque Dom Pedro para fazer a recarga...

MINUTOS DEPOIS...

Leitores, adivinhem quais foram os ônibus que passaram? Para ajudar na memória, lembrem-se de que eu estava atrasada: um PRAÇA DA SÉ e dois LIBERDADE!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Enfim, depois de tanta conspiração, estou pensando seriamente se me torno cética.