terça-feira, 28 de agosto de 2007

Posso ver sua bolsa, moça?


Em cada tempo uma indignação: agora foi com a segurança de um banco.
Saí de casa e no meio do caminho, um amigo pediu que lhe pagasse uma conta no banco.
Geralmente quando vou ao banco, facilito o trabalho de todos e não entro com uma bolsa cheia de badulaques. Porém desta vez, foi diferente: havia de tudo dentro de minha velha companheira.
Desta forma, ao passar pela porta, esta travou.
Nos lugares aonde eu poderia colocá-la (armários que ficam do lado de fora destas portas) havia muita frescura e desisti. Até mesmo porque não tinha um funcionário que pudesse me socorrer, o que para mim foi outra falha local.
Nesse instante, vendo minha confusão, o segurança simplesmente olhou-me e perguntou:
“_ Moça, se importa que eu olhe sua bolsa?”
Claro que não me importei, mas a coisa toda começou quando a abri: nela havia muitos objetos e o guarda somente a olhou “por cima”.
Fiquei indignada: o correto não seria pegá-la, revistá-la e depois me devolver?
Seria sim, pois ele viu o superficial: dentro dela, há um bolso de tamanho considerável e se eu fosse uma criminosa, teria entrado com uma arma no banco.
Meu celular estava no bolso traseiro da calça... e se não fosse um celular? E se fosse uma arma altamente e tecnologicamente desenvolvida?
Penso que precisamos contar mesmo é com a tal da boa sorte, ou da fé, pois segurança talvez exista somente para enganar o nosso psicológico.

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