(Foto: Rodrigo Carvalho/Especial para o Povo):http://www.portaldoenvelhecimento.net/artigos/artigo3652.htmUma das formas mais difíceis da arte é o humor em minha opinião.
Pintar um quadro retratando o rosto ou um lugar é complicado; escrever uma estória ou fazer um filme, também, mas arrancar o sorriso de alguém repetidas vezes é super-humano, é macro.
Chaplin para mim foi um dos melhores pois rio de suas coisas sem graça (para nossa época) numa rápida facilidade. Fazer as bobeiras que ele fazia para aquela era de vinte tornava-se coisa de gênio - por sinal, Chaplin foi um gênio do riso.
O Universo é imenso e literalmente daria não um livro mas uma biblioteca falar das figuras do riso.
Gostei muito dum comentário feito por Danilo Gentili em seu blog: "lá fora quem é vitima de piada entra na brincadeira e aqui, cidadão fica afetado e processa".
Concordo, há muita gente que acorda com a cara fechada, mas, independente disso, temos grandes feras, sendo Gentili um deles; sou sua fã.
Há vários estilos de humor que surgem do cotidiano, do simples ao sofisticado, do inteligente, político (esse é contrário de inteligente, prova disso é a Band e a Rede Tv perguntando coisas básicas aos políticos).
Bom também são as feras que retratam o fatos do dia-a dia mais humilde.
Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias - Os Trapalões- marcaram minha infância junto aos programas Chico Anysio Show e Viva o Gordo, com Jô Soares.
Jorge La Fon e Mara Manzan me deixaram saudades.
Embora não seja fã da globo, em termo de comédia gostei de muitos programas, a maioria deles.
Hoje minha preferência é pelo CQC devido a seu humor inteligente e Pânico, àquela coisa escrachada e sem noção.
Fica aqui minha admiração e homenagem à Sagrada Arte do Humor.
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